Ah! Esses amores platônicos
Paixões vividas a distância
Sonhando só...
Querendo tocar, acariciar
Quando é permitido apenas olhar
Sentimento proibido, amando escondido
Desejo domado, contido
Querendo mais... Sem ter direito
E o amor transbordando no peito
Sem olhar nos olhos
Pra não trair a emoção
Que a voz tremida tenta ocultar
Dissimular em conversas banais, casuais
Ah! Esse nó bem no meio da garganta
Sufocando o grito, mascarando o conflito
Temendo desvendar o quase explícito
Amor fantasiado de Amizade
O platônico, torna-se irônico, beira a insanidade
Num teatro real com fantoches
De verdade...
Lívia Carla Soares
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